setembro 24, 2011

O fim da exclusividade









Meu pequeno fez 6 meses de vida na semana passada. E essa evolução vai implicar em algumas mudanças no nosso modo de vida, na nossa relação com a amamentação.
Parece que foi ontem que esse bebezinho de 10.600kg nasceu com 3,820kg de um parto normal no fim da tarde de uma terca-feira ensolarada. Desde então, seu único alimento é o meu leite.
Até o 4o mês, a orientação era a ”livre demanda”, o que geralmente se ajustava a cada 3 horas. 
Depois de atingir a marca de 10kg aos 5 meses, o pediatra estipulou 4 horas de espaçamento entre as mamadas. Tento respeitar e, quando a fome do pequeno aperta, tento entretê-lo até se aproximar do horário. As vezes funciona. As vezes não.
A redução das mamadas já foi uma prévia das transformações que viríamos passar.
No 6o mês é chegada a hora de deixar a exclusividade do leite materno e o momento para introdução de novos alimentos.
Como minha dedicação vai ser integral nesse primeiro ano de vida, os alimentos serão introduzidos aos poucos.
Essa transição suave será boa para ele e para mim, que preciso me acostumar com horários e novas tarefas.
Sem pressa, o pediatra me recomendou a introdução de algumas frutas apenas uma vez por dia, antes da última mamada da noite, o que geralmente fica entre 16h e 16h30.
Começaremos com 4 frutas: banana, mamão (amassados), pêra e maça (raspadas ou cozidas).
Além da papinha, entre as mamadas posso dar 50 a 100ml de suco de laranja lima ou água de coco (natural, não pode ser de caixinha).
A vida nova começou na manhã de um sábado com céu azul, de frente para a praia e com água de coco natural num copinho de transição. E, sabe? O menino gostou!
A semana foi cheia de sabores. Adorou a pêra cozida e amassada. Fez cara feia para a banana prata, o mamão e a maça. E, ainda, se acostuma com o suco de laranja lima que teima em jorrar dos três furinhos do bico do copinho.
É claro que acho lindo meu bebê virando um meninão, tomando suco no copo e comendo papinha. Mas todo ganho, toda evolucao significa uma perda, o que não é ruim, mas é uma perda. Logo, meu leite vai disputar espaço legumes e verduras, além das frutas...e o leitinho da mamãe vai virar uma bela recordação de amor.

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